terça-feira, 13 de novembro de 2012

APRESENTAÇÃO


Trabalhando a narrativa em sala de aula

O gênero Conto


Emília, de testinha franzida,
não sabia como começar.
Isso de começar não é fácil.
Muito mais simples é acabar.
Pinga-se um ponto final e pronto;
ou então escreve-se um latinzinho:
FINIS. Mas começar é terrível.

De Monteiro Lobato
Em Memórias da Emília



Falar e escrever bem, na nossa sociedade, é saber utilizar os recursos da língua de maneira adequada para que a comunicação pretendida seja realizada em sua plenitude. Assim, o professor de Língua Portuguesa deve motivar o aluno a refletir sobre as possibilidades da utilização da língua, dentro de determinados contextos de comunicação, para que ele possa se expressar bem nos diversos gêneros textuais e, dessa maneira, atingir seus objetivos. O objetivo do trabalho realizado com os alunos do 6º Anos C e D, da Escola Estadual Flora Prestes Cesar, em Sarapuí, SP, foi de possibilitar o conhecimento de diferentes narrativas: de contos de fadas, de contos tradicionais, de fábulas para que, além de desenvolverem com proficiência a escrita, despertassem, também, para o gosto pela leitura. O resultado final do trabalho tinha como proposta a confecção de livros de contos que seriam impressos e, posteriormente, mostrados às demais salas/séries da escola.
Características da narrativa foram trabalhadas tendo como base exemplos retirados de livros didáticos, principalmente de SARMENTO (2009). 
Profa. Cileide N.L. Silva

SARMENTO, Leila Lauar. Português: leitura, produção, gramática. 3. ed. São Paulo: Moderna. 2009.


domingo, 4 de novembro de 2012

Livro de Conto: Ana Beatriz



A escolha de Carlota
Autora: Ana Beatriz A.S. Machado
Série: 6º Ano C
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar








A escolha de Carlota

Lá na cidade de Piracema nasceu uma menina filha de deuses da região. Ela era uma menina muito linda e pura.
Seus pais se chamavam Melina e Eustácio, e quando a menina nasceu, deram-lhe o nome de Merry.
Melina e Eustácio, por serem deuses da cidade de Piracema, foram obrigados a dar a menina logo após o seu nascimento. Eles não tinham condições de criá-la, pois estavam sendo ameaçados por outros deuses.
Uma família, vinda da cidade de Madalena, ouviu dizer que os deuses que moravam na cidade de Piracema estavam dando sua filha para que outra família pudesse criá-la.
A família procurou os pais de Merry e se ofereceram para cuidar da menina. A mãe de Merry disse para o casal:
- Cuidem muito bem da minha filha e a protejam porque voltarei para buscá-la algum dia.

O tempo foi passando, seus pais adotivos mudaram o nome da menina de Merry para Carlota.
Quando Carlota estava com cinco anos de idade, conheceu uma menina que se chamava Gisela, que se tornou sua melhor amiga: estudavam na mesma escola e na mesma classe.
A família de Gisela queria mudar para outra casa, porque onde moravam era muito difícil para Gisela ir até a escola.
Carlota reparou que a casa vizinha à sua estava para alugar e avisou a mãe de Gisela.
A família de Gisela aproveitou a oportunidade e mudou para a casa que Carlota havia indicado. Assim, as amigas puderam ficar mais tempo juntas.
O tempo foi passando... Carlota já era uma adolescente, com 16 anos e uma coisa muito boa e especial começou a acontecer em sua vida. Outra amiga de Carlota estava muito doente, estava com Tuberculose. Carlota ficou preocupada e ao ver o desespero dos pais da garota, que se chamava Alice, colocou sua mão sobre ela e, em seguida, ela adormeceu.
Quando Alice acordou, sua família teve uma grande surpresa – ela estava totalmente curada.
Com o passar do tempo, Carlota ao colocar suas mãos sobre as pessoas que se encontravam enfermas, a cura acontecia. Era difícil para Carlota entender essa magia. Não tinha ideia de onde vinha todo esse poder.
Um dia este mistério foi desvendado: seus pais verdadeiros voltaram para buscá-la lhe contaram que os poderes foram herdados deles, que eram deuses.

Carlota teve que fazer uma escolha: voltar com seus verdadeiros pais e continuar com seus poderes de cura, ou ficar com seus pais adotivos e voltar a ser uma menina normal. Mas Carlota escolheu ficar com os pais que a criaram com muito amor, juntamente com seus amigos e vizinhos que sempre lhe fizeram feliz,
Apesar de sua escolha, teve seus poderes preservados, pois ela tinha um coração altruísta.


Livro de Conto: Marcos

Super Cat
Autor: Marcos Proença de Oliveira
Série: 6º Ano C
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar








Super Cat
Capítulo 1
         Em uma cidade desconhecida vivia Micão, nome dado pelas pessoas que passavam na rua. Foi abandonado desde que nasceu, era o xodó das pessoas, claro gostavam dele na rua. Às vezes Micão dava uma saída à noite e entrava na casa de algumas pessoas, mas saia das casas com vassouradas e chutes.
         Vivia em um beco sem saída, alimentava-se do lixo: achava restos de peixe e várias outras coisas...
         Quando chegava a noite, dormia numa caixa de papelão, forrada de jornal que, as pessoas que passavam na rua, e com muito dó de Micão dormir no chão frio, fizeram para ele dormir.
         Micão era um gato solitário, mas tinha uma paixão: ele gostava muito da gatinha da dona Violeta, a Penélope, uma gata de raça! A dona de Penélope era uma senhora de idade que adorava a sua gatinha...
         Dona Violeta era uma senhora ranzinza que por sinal não gostava muito do nosso personagem principal Micão...
         Violeta ou dona Violeta, tanto faz, mas todo mundo sabia que ela odiava Micão e ela vivia dizendo para a Penélope, sua gatinha:
         - Penélope, nunca se misture com Micão - ele é um gato de rua e você uma gata de pedigri.
         Penélope quando ouvia a dona falar ficava tão triste, pois afinal ela gostava muito de Micão...
         Um dia Micão acordou e foi vasculhar o lixo para achar seu café da manhã e, enquanto pegava sua comida, um cachorro aparece querendo matá-lo.
         De tanto medo que Micão estava, fechou os olhos dizendo que tudo estava acabado.
Capítulo 2
         Micão quando fechou os olhos subiu beco acima, literalmente voando, como num passe de mágica.   
         Micão quando abriu os olhos e viu que estava voando, ficou com muito medo, mas depois gostou demais da nova habilidade. Micão pousou em cima de um prédio, fazendo pose de super herói.
Capítulo 3
         Micão descobriu que era um super herói, não do tipo de lutar com monstros, mas daqueles que salvam as pessoas...
         Os dias iam passando e Micão ficava cada vez mais convencido de que era mesmo um super herói.
         Um dia Micão falou pra si mesmo:
         - Sou um super herói!!!!
         Micão um dia estava passando pela rua onde morava Penélope e ouviu um grito que parecia o dela. Ele não pensou duas vezes e voou por cima da casa e viu Penélope sendo atacada pelo mesmo cachorro que o queria matar.
         Partiu para brigar com o cachorro, mas o danado ficou com medo de Micão, pois sabia que ele tinha poderes e não era mais aquele pobre gato que ele um dia quase matou. E Micão, agora, pagaria com a mesma moeda, mas o cão fugiu e ninguém mais soube dele.
         Penélope ficou orgulhosa de Micão e disse:
         - Micão, eu te amo!
         A dona da Penélope parou com a mania de tratar Micão diferente só porque ele era um gato de rua. E, transcorridos alguns dias, ele foi adotado por Violeta e não demorou muito para que chegassem os filhotes... 

Livro de Conto: Rarissa e Radige

Missão quase possível...
Autoras: Rarissa Milena de Lima Soares e Radige Graziele Vitor
Série: 6º Ano D
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar








Missão quase possível...

Capítulo 1
As amigas heroínas

         Era uma vez três amigas heroínas: Sophia, Margarida e Letícia.
         Eram muito amigas – as melhores – e faziam missões sempre juntas.
         Tinham um chefe de missões de nome Jeffy, quem comandava as três garotas.
         Um dia, foram realizar mais uma missão, muito perigosa por sinal, em Gren Ville, uma cidade linda. Quando estavam chegando lá, houve um acidente e o avião em que estavam viajando caiu. Sophia se apavorou, pegou o paraquedas e suas duas amigas e... pularam. O avião já estava em chamas. Caíram numa ilha desconhecida e, nessa ilha, havia um escudo que contornava toda a ilha. Ao caírem, tamanha foi a força, que as heroínas acabaram quebrando esse escudo e, assim, penetraram na ilha.
         - O que faremos, meu Deus! Estamos perdidas!, - diz Sophia.
         Elas se levantaram e tentaram usar seus poderes, mas algo naquela ilha impedia...
         Andaram e andaram, passando por morros, pedras, matas e nada de aparecer viva alma.
         - Ouviram isso? - pergunta Margarida.
         - Sim, o que será que é? - diz Letícia.
         Foram escutando e tentando achar de onde vinha aquele estranho barulho. Ao se aproximarem deram de cara com um zumbi. O medo tomou conta das três e pernas e joelhos não paravam de tremer, mas mesmo assim dispararam a correr, sem olhar para trás.  O medo levou-as a uma caverna escura e ameaçadora.
         - Vamos entrar e nos esconder! Quem sabe o Zumbi desapareça... - encoraja Letícia.

Capítulo 2
Tentando fugir

         Começam, então, a explorar a caverna e descobrem que há um riacho nela.
         - Vocês sabem nadar? Temos que tentar fugir e só nos resta sair por esse riacho! - diz Margarida.
         - Bom! Se ficarmos, o Zumbi nos pega... Então vamos!  Não há outra saída.... - diz Sophia.
         Assim as garotas fogem pelo riacho. Quando conseguem chegar em terra firme, deparam novamente com uma trupe de zumbis. Elas se escondem até não ver mais sinal deles.
         E novamente estão perdidas – à frente somente floresta, nada além de árvores imensas, ruídos estranhos, sombras medonhas....

Capítulo 3
O que faremos???

         Retomam a caminhada... Uma longa e cansativa caminhada, entre florestas, morros... Até que avistam destroços do avião.
         - Vamos passar a noite aqui. Nos arranjaremos em meio a esses destroços, Amanhã tentaremos achar o caminho de volta. - determina Sophia.
         Assim, entre os destroços do avião, as superamigas adormecem o sono dos anjos.
         O dia amanhece. Elas até pensaram que estavam sonhando, que tudo era um pesadelo, mas....
         - Vamos !!!! Temos que sair dessa ilha! – diz Sophia.
         - Halôooo! Você tem ideia de como faremos isso? – pergunta Margarida, em tom de deboche.
         - Três cabeças foram feitas para serem usadas, não é mesmo? Que tal tentarmos consertar o estrago que fizemos no escudo da ilha com esses destroços? – falou tranquilamente a Letícia.
         Assim, as três heroínas, juntando forças e cérebros começam a matutar e a construir algo que pudesse levá-las de volta para casa....

Capítulo 4
Montagem do avião

         Parece que as meninas estavam com muita sorte!
         Conseguiram remendar o estrago feito no escudo da ilha e encontraram naquele amontoado de destroços de aviões, um que, dando uma pequena ajeitadinha, poderia servir para saírem definitivamente daquela ilha.
         De repente, Margarida que estava a procura de material para concluir o serviço no avião, retorna correndo. Estava transformada em ESTETS – esse era o nome do trio de heroínas.
         - Por que está tão assustada? E como conseguiu se transformar em super-heroína? Nossos poderes voltaram? – indagou Sophia.
         - Não sei como me transformei, só sei que os zumbis estão de volta! – diz Margarida tremendo.
         - Vamos meninas! Vamos nos transformar também! – grita Letícia muito apavorada.
         As três agora já estão transformadas nas verdadeiras heroínas e começam a lutar contra aqueles horríveis zumbis....
         - Conseguimos! Conseguimos..... Detonamos todos eles!!!! – festejam as três amigas.
         - Agora que estamos com nossos poderes de volta, está na hora de terminarmos de consertar o avião para cair fora dessa maldita ilha. – lembra Margarida.

Capítulo 5
Levantando vôo....

         Assim, as poderosas, as heroínas, as superamigas conseguem levantar vôo e saírem daquele inferno.
         De volta à cidade natal, defrontaram com o chefe Jeffy que estava uma fera por elas não terem conseguido realizar a missão. Elas tentam acalmá-lo e contam o perigo que enfrentaram e como tudo havia terminado.
         Jeffy, meio desconfiado, diz que estava tudo bem e que era para elas irem para suas casas, pois seus familiares estavam muito preocupados com o sumiço das meninas.
         Apesar das broncas que levaram de seus pais, as meninas não desistiram e continuam, até hoje, realizando missões possíveis para ajudar a humanidade.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Livro de Conto: Fellype, Flávio e Suéd

O Número 1 do Kung-fu
Autores: Fellype Tayuka Marcondes Rodrigues, Flávio Daniel Buzzo Pereira e Suéd Tavares de Lara
Série: 6º Ano D
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar




O Número 1 do Kung-fu

Há muito tempo, na antiga China, nasceu o filho do Mestre Fu-u e ele ficou tão feliz que providenciou uma grande festa, com muita paz e alegria.
Por seu filho ter nascido no templo sagrado, ele era uma pessoa muito especial e deram a ele o nome de Link, em homenagem ao Mestre dos Mestres.
Seu pai, Mestre Fu-u, providenciou quatro dominadores: de terra, de fogo, de água e de ar e, juntamente com seu amigo Coubti, começaram a treinar a pedido de seu pai. Como os dois só tinham 10 anos, não podiam, ainda, participar de batalhas e torneios.
Passados sete anos, Linink e Coubti já estavam prontos para participar do primeiro torneio de Kung-Fu. Porém Coubti apenas dominava o poder do fogo e, seu amigo Link, já conseguia dominar os quatro poderes. Coubti por não ser tão bom quanto seu amigo, triste e enfurecido, resolveu sair do templo e seguir seu rumo.
Ao amanhecer, Link acordou cheio de ideias e logo correu para contar ao Coubti, mas percebeu que ele não estava mais lá. Avisou seu pai e saíram juntos a procurar por toda a China, mas Coubti havia desaparecido.
Aos 19 anos, Link estava mais do preparado para as batalhas e Mestre Fu-u logo providenciou uma armadura e um bom cavalo de guerra para seu filho.
Numa das batalhas de Link, ele acabou encontrando o seu velho amigo Coubti, mas logo percebeu que ela já não era mais o mesmo. Aproximou-se dele, tentando reaver a amizade, mas Coubti queria mesmo era batalhar contra ele. E assim, numa conversa pouco amigável, Coubti disse:
- Ora, ora, ora - pois não é o meu velho e poderoso amigo Link?
- Era! Até você nos trair e sair do nosso templo. – disse Link asperamente.
- Saí sim!! Mas quero vingança! – provoca Coubti
- Por que vingança? Você partiu sem dizer o porquê.... – diz Link, ainda tentando trazer o amigo à razão.
- Quero uma batalha entre nós dois! O que vencer fica com o título de Mestre do Templo Sagrado! – disse Coubti.
Nada mais restava a Link e acabou aceitando a disputa.
Para a batalha só era permitido o uso dos poderes. Link, seguindo às normas do jogo, utilizou seu poder da água e estava vencendo o rival. Mas Coubti, descumprindo as normas, partiu para cima de Link usando golpes que não eram permitidos e acabou levando Link ao chão.
Derrotado e triste com a atitude do amigo, Link volta ao templo e depara-se com uma cena horrível: Mestre Fu-u estava morto! Coubti o havia matado,
Link, debruçado sobre o corpo do pai, promete-lhe vingança e disse que não iria ficar em paz enquanto não acabasse com a vida do inimigo.
Passaram-se muitos anos, Link, agora casado e pai de duas crianças – Temary e Neji, não era feliz. Havia feito uma promessa no leito de morte do pai e não descansaria enquanto não a cumprisse. Treinava todos os dias, e a mágoa que trazia no peito, lhe fortificava mais e mais. Estava sempre a procura do inimigo, mas Coubti havia desaparecido.
Certa vez, soube que haveria um torneio de batalhas entre os melhores e, na esperança de encontrar Coubti, inscreveu-se.  Sua estratégia funcionou: lá estava ele, seu inimigo, cara a cara.
A disputa foi cerrada. Os dois possuíam muita força. E muito tempo de batalha entre os dois transcorreu. A fúria de Link, porém, era avassaladora e, com a imagem do pai em sua mente, Link não media esforços contra o inimigo e Coubti, ferido gravemente, deu seu último suspiro. Link, apesar de ter cumprido o que prometera ao pai, não estava feliz – ele não queria que tudo isso tivesse chegado ao fim que chegou. Não entendia as razões que levaram Coubti a agir daquela maneira. Mas agora nada mais restava a fazer.
Link ferido e exausto caminhava lentamente para a saída quando avistou um pequeno menino que estava chorando e muito assustado. Aproximou-se dele e perguntou-lhe:
- Qual o motivo de suas lágrimas?
O menino, encolhendo-se mais, disse que chorava a morte do pai.
- E quem é o seu pai, garoto? – Perguntou-lhe Link.
- Coubti! Coubti era meu pai.... – Respondeu o garoto, já em prantos.
Link sentiu uma dor imensa no peito. Sabia muito bem a dor de perder um ente querido. Abraçou o menino e lhe pediu perdão. Não queria que ele sofresse e contou-lhe toda a verdade. O menino sabia das maldades do pai, mas mesmo assim o amava.

Link convidou o menino a ir embora com ele para sua casa. O menino, um pouco relutante, acabou aceitando, pois não tinha mais a ninguém. Link dedicou o resto de sua vida passando bons ensinamentos ao garoto, que agora o chamava por “PAI”.

Livro de Conto: Raphaela, Vitória, Nicole e Zilda

Descobri que tinha dons
Autoras: Raphaela de Souza Barros Vieira, Vitória C. Silva, Nicole Puerta Ramos Sebastião e Zilda Maria de Queiroz Preste
Série: 6º ano D
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar








Descobri que tinha dons

Capítulo 1

         Em 1983 Stephane nasce!
         O sonho de seus pais era que ela crescesse uma menina muito guerreira. E isso foi realizado!
         Seu pai, depois de algum tempo, descobriu que possuía dons especiais. Eram dons que estavam passando de gerações a gerações. E claro, Stephane herdara todos eles.
         Muito carinhosa, amorosa e delicada, Sthephane tinha um carinho muito grande pelos animais, tornando-se uma verdadeira defensora deles. Quando era necessário, transformava-se na Esbelca – nome de heroína. Seus poderes eram usados sempre que alguém maltratava algum animalzinho. Para defender os animais, utilizava um dos seus três poderes: de fogo, de congelamento e de luz.


Capítulo 2

         No mesmo ano que Stephane nasceu, também nascera Mayara. Tinha um gênio ruim: egoísta, briguenta, provavelmente herdado do pai. Ele não aceitava derrotas e muito menos ela.
         Assim como Stephane, Mayara também possuía poderes: da luz, da chuva e podia fazer pessoas perderem os sentidos. E, se Stephane amava os animais, Mayara os odiava, achava-os seres insignificantes... Ao se transformar em vilã, para usar seus poderes malignos, adotava o nome de Chilindra.


Capítulo 3

         Certo dia, percorrendo as ruas da cidade, em busca de alguma vítima, Chilindra encontrou um pobre cãozinho. E não deixou por menos: aproveitou para deliciar-se usando os seus poderes contra o cãozinho. Tamanha foi a sua maldade que acabou matando o animalzinho. Mas ela não contava com a presença de Esbelca que havia presenciado tudo e, rapidamente, assoprando o poder da luz no focinho do animal, fez com que ele voltasse à vida.


Capítulo 4

         Esbelca e Chlindra - O bem e o mal – lutam por muitos anos. Chilindra queria mesmo era acabar com todos os animais que estavam abandonados nas ruas. Vivia perseguindo-os e desferindo seus poderes malignos contra os pobrezinhos. Por outro lado, Esbelca estava sempre atenta às peripécias da sua vilã e passava seus dias salvando os indefesos.


Capítulo 5

         Chilindra passou quase toda a sua juventude praticando esses atos maldosos. Odiava a sua rival. Queria mesmo que Esbelca morresse, mas quem quase acabou perdendo a vida foi Chilindra. Adoeceu e ninguém sabia qual era o mal que lhe acometia. Vivia internada em hospitais. Não tinha mais poderes algum. Sua vida virou um inferno. Quando criança, era até muito engraçadinha: tinha um rosto rosado, cabelos louros e encaracolados. Agora já não era mais a mesma – adquiriu uma aparência muito estranha – seu rosto havia se transformado, perdera quase todos os cabelos e possuía algumas protuberâncias no corpo. Seu aspecto era de dar medo.
         E Esbelca? Ah! Essa continuava a ser a mesma, acho até que muito mais bonita! Seus poderes não duraram muitos anos, talvez os tivesse gastado combatendo Chilindra. Mas nem por isso deixou de lutar contra as maldades do mundo. Formou-se em veterinária e, dizem, que até hoje sai às ruas salvando a vida dos pequenos seres que são vítimas de vilões camuflados. 

Livro de Conto: Pedro

As Aventuras do Capitão Laser
Autor: Pedro Floriano Camargo Santos
Idade: 11 anos
Série: 6º ano D
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar







As aventuras do Capitão Laser

Era uma vez um jovem chamado Johny, tinha 19 anos e vivia procurando emprego, mas nunca conseguia encontrar por causa do seu jeito meio desengonçado.


Uma noite, quando estava voltando para sua kitchenette, após um longo dia buscando emprego, ele foi atingido por um raio vermelho. Sentiu algo meio estranho, uma dor nos olhos ficando meio atordoado, mas achou que era só o cansaço e foi embora para casa descansar.
No outro dia, sentiu algumas coisas diferentes, mas não se preocupou muito com isso, sua maior preocupação era com o currículo que havia deixado em uma fábrica e esperava que fosse chamado, pois precisava daquele emprego. Passou o dia esperando e não recebeu nenhuma notícia e foi ficando cada vez mais ansioso...
Nesta mesma noite, ele começou a se mexer muito e, dos seus olhos, começaram a sair um laser avermelhado, muito intenso e ele, que até então era magrinho, foi ganhando musculatura e tornando-se cada vez mais forte. Seu pijama transformou-se numa roupa bem estranha, parecida com uma roupa de super herói, nunca visto até então. E, de repente, ele saiu voando pela janela, sem conseguir controlar o seu próprio corpo. No ar chegava aos 10.000 km/h.
O seu corpo foi voando, voando descontroladamente por algum tempo até que ele chegou num lugar desconhecido e, pela aparência das pessoas, percebeu que estava na China.
Foi onde conheceu Mister Have, ele também voava, possuía uma super-força e lançava raios... pena que usava o seu super poder para praticar atos de maldade, como roubos e assaltos. A única coisa que ele não fazia era sequestros.
Logo de início, os dois tornaram-se inimigos!
Quando Capitão Laser chegou, Mister Have estava assaltando o Banco Central Chinês (o mais importante da China) e ele, sem conseguir dominar o seu corpo, lutou com Mister Have vencendo-o.
Após vencida a luta, Capitão Laser desmaiou e só acordou no outro dia e só então percebeu que estava em sua cama, no seu quarto, dentro da sua kitchenette. Levantou-se assustado, como se estivesse acordando de um pesadelo, foi então que percebeu que não estava mais de pijama: estava só de cueca.
Quando abriu seu guarda-roupa, viu que seus pijamas (como tinha poucos) haviam se transformados em roupas de super-herói, então percebeu que tudo aquilo não tinha sido um pesadelo. Era tudo muito real!
Muito tempo se passou e aquilo nunca mais voltou a acontecer. Johny nunca mais havia se transformado no Capitão Laser e não tinha mais se vestido de super-herói.
Ficou sabendo, por meio de um site de notícias de super-heróis, que Mister Have estava a procura do Capitão Laser para revidar a luta que ele tinha perdido.
Johny sabia que se tratava dele e ficou sem saber o que fazer.
Saiu para caminhar e pensar um pouco sobre tudo aquilo que havia acontecido e, quando estava passando pelo centro da cidade, viu uma grande agitação de pessoas que saiam correndo de um banco. Soube que tinha um bandido lá dentro praticando um assalto e, pela descrição que as pessoas faziam, percebeu que se tratava de Mister Have.
E, como num passe de mágica,  transformou-se em super-herói. Capitão Laser voltava a agir, partindo para a briga. Só que ao chegar lá, Mister Have tentava fugir pelo telhado com todo o dinheiro do banco. Ele voou até lá e os dois começaram a lutar, porém, quando Capitão Laser foi dar um soco no seu inimigo, o vilão se desvencilhou fazendo o Capitão Laser perder o equilíbrio e cair de uma grande altura. Caiu e desmaiado ficou lá no chão por algum tempo, enquanto isso, Mister Have aproveitava-se para fugir.
Johny voltou para casa e passou dias e noites pesquisando no site de super-heróis alguma notícia sobre o seu inimigo, tentando achá-lo, e descobriu que ele estava na Índia.
Johny transformou-se rapidamente no Capitão Laser e, da janela da sua kitchnette, voou quilômetros e quilômetros até chegar lá.
Quando aterrissou, viu que estava tendo uma festa à fantasia e ficou perdido, pois não conseguia encontrar Mister Have, já que muitas pessoas estavam usando a mesma roupa do super-herói vilão como fantasia para a festa.
Ele ficou ali, sem saber o que fazer, quando, de repente, ouviu gritos de pedido de socorro. Os gritos vinham do caixa da festa. Capitão Laser se aproximou imediatamente e lá estava seu inimigo: MISTER HAVE – mais uma vez, praticando seus crimes!!!!
Sem ser visto, Capitão Laser deu a volta por trás do caixa e lançou um laser em sua mão fazendo com que soltasse o dinheiro. Enquanto isso ele gritava:
- Largue esse dinheiro Mister Have!
- Olha só quem aparece! É o aprendiz de super-herói que caiu do telhado! Há! Há! Há! Ainda está vivo? Provocou-lhe Mister Have.
Capitão Laser não se ofendeu com as provocações, pois seu objetivo era capturar esse bandido.
Mister Have, rapidamente, lançou um raio sobre o Capitão Laser que se desvencilhou e revidou lançando um laser contra seu inimigo.
Ferido, Mister Have voou sem destino, mas acabou voltando para o hotel onde estava hospedado usando uma identidade falsa. Não percebeu, entretanto, que junto com o laser foi lançado um chip rastreador que ficou grudado em sua pele e, assim, Capitão Laser conseguiu rastreá-lo.
De volta à vida norma, Johny continuava suas pesquisas sobre a vida de Mister Have, sem conseguir entender porque ele usava seus poderes para praticar atos desonestos.
Numa dessas pesquisas, acabou descobrindo uma página com a ficha completa do vilão: seu nome verdadeiro era Peter Have, tinha trinta e cinco anos e era um ladrão profissional. Procurado em três países, seis estados e vinte uma cidades diferentes.
Tinha o rosto deformado por um acidente que aconteceu na sua infância, quando brincava com explosivos, por isso passou a usar a máscara para esconder o seu rosto, já que na escola todos riam dele. Sua mãe morreu e seu pai casou-se novamente e sua madrasta não queria que ele vivesse com ela, pois sua aparência a envergonhava. A megera o abandonara em frente a um banco no centro da cidade, quando ele era ainda muito pequeno e não conhecia o caminho de volta.
Passou a viver na rua e, então, aos quinze anos de idade, voltou a encontrar-se com ela e, tamanha era sua raiva que das suas mãos saíram raios que atingiram a mulher que acabou morrendo.
Desde esse dia, ele percebeu que tinha super-poderes e, revoltado com todos os acontecimentos de sua vida, passou a usá-los para praticar atos de maldade.
Ele odiava bancos, por ter sido abandonado em frente a um deles e também tinha raiva porque sabia que lá dentro tinha muito dinheiro e ele vivia na rua com fome, sem ter dinheiro para comer, por isso começou a praticar assaltos a banco, a caixas de festas, a supermercados e outros. Nunca sequestrou ninguém porque sabia o quanto era difícil ficar longe das pessoas que gostava.
Ao ler tudo isso, Johny ficou muito chocado. Percebeu que ele realmente era muito perigoso, já que aos quinze anos havia sido capaz de matar sua madrasta e sentiu que ele seria a próxima vítima desse delinquente.
Decidiu que teria que tomar uma atitude urgente e, nesse momento, o rastreador indicava que o vilão estaria a caminho do Japão. Como o rastreador demorava em torno de cinco minutos para transmitir a mensagem, Mister Have estava chegando lá.
Johny viu que não tinha tempo a perder e, transformando-se no Capitão Laser, voou imediatamente para lá.
Enquanto isso, Mister Have tentava roubar um banco japonês, onde era guardada uma pedra preciosa, muito valiosa, pertencente ao imperador.
Ele conseguiu roubar a pedra do cofre do banco, pois com seus raios ele destruía qualquer coisa e assim destruiu a fechadura e o sistema de alarme.
Saindo do banco com a pedra preciosa, desta vez pela janela, achou que tudo tinha dado certo. O que ele não esperava era que o Capitão Laser estivesse escondido em cima da janela e quando Mister Have colocou a cabeça para fora, foi atingido pelo laser do seu inimigo que atravessou o seu crânio e o fez cair no chão, morrendo imediatamente.
Capitão Laser não queria ter feito aquilo, mas era a única forma de destruir o perigo que ameaçava a humanidade.
Então, Capitão Laser devolveu a pedra preciosa ao imperador e recebeu uma recompensa pelo ato de bravura que havia praticado. Desta forma, nunca mais ele precisou se preocupar em arrumar emprego, pois a recompensa era suficiente para viver o resto de sua vida...