sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Livro de Conto: Fellype, Flávio e Suéd

O Número 1 do Kung-fu
Autores: Fellype Tayuka Marcondes Rodrigues, Flávio Daniel Buzzo Pereira e Suéd Tavares de Lara
Série: 6º Ano D
Escola: E.E. Flora Prestes Cesar




O Número 1 do Kung-fu

Há muito tempo, na antiga China, nasceu o filho do Mestre Fu-u e ele ficou tão feliz que providenciou uma grande festa, com muita paz e alegria.
Por seu filho ter nascido no templo sagrado, ele era uma pessoa muito especial e deram a ele o nome de Link, em homenagem ao Mestre dos Mestres.
Seu pai, Mestre Fu-u, providenciou quatro dominadores: de terra, de fogo, de água e de ar e, juntamente com seu amigo Coubti, começaram a treinar a pedido de seu pai. Como os dois só tinham 10 anos, não podiam, ainda, participar de batalhas e torneios.
Passados sete anos, Linink e Coubti já estavam prontos para participar do primeiro torneio de Kung-Fu. Porém Coubti apenas dominava o poder do fogo e, seu amigo Link, já conseguia dominar os quatro poderes. Coubti por não ser tão bom quanto seu amigo, triste e enfurecido, resolveu sair do templo e seguir seu rumo.
Ao amanhecer, Link acordou cheio de ideias e logo correu para contar ao Coubti, mas percebeu que ele não estava mais lá. Avisou seu pai e saíram juntos a procurar por toda a China, mas Coubti havia desaparecido.
Aos 19 anos, Link estava mais do preparado para as batalhas e Mestre Fu-u logo providenciou uma armadura e um bom cavalo de guerra para seu filho.
Numa das batalhas de Link, ele acabou encontrando o seu velho amigo Coubti, mas logo percebeu que ela já não era mais o mesmo. Aproximou-se dele, tentando reaver a amizade, mas Coubti queria mesmo era batalhar contra ele. E assim, numa conversa pouco amigável, Coubti disse:
- Ora, ora, ora - pois não é o meu velho e poderoso amigo Link?
- Era! Até você nos trair e sair do nosso templo. – disse Link asperamente.
- Saí sim!! Mas quero vingança! – provoca Coubti
- Por que vingança? Você partiu sem dizer o porquê.... – diz Link, ainda tentando trazer o amigo à razão.
- Quero uma batalha entre nós dois! O que vencer fica com o título de Mestre do Templo Sagrado! – disse Coubti.
Nada mais restava a Link e acabou aceitando a disputa.
Para a batalha só era permitido o uso dos poderes. Link, seguindo às normas do jogo, utilizou seu poder da água e estava vencendo o rival. Mas Coubti, descumprindo as normas, partiu para cima de Link usando golpes que não eram permitidos e acabou levando Link ao chão.
Derrotado e triste com a atitude do amigo, Link volta ao templo e depara-se com uma cena horrível: Mestre Fu-u estava morto! Coubti o havia matado,
Link, debruçado sobre o corpo do pai, promete-lhe vingança e disse que não iria ficar em paz enquanto não acabasse com a vida do inimigo.
Passaram-se muitos anos, Link, agora casado e pai de duas crianças – Temary e Neji, não era feliz. Havia feito uma promessa no leito de morte do pai e não descansaria enquanto não a cumprisse. Treinava todos os dias, e a mágoa que trazia no peito, lhe fortificava mais e mais. Estava sempre a procura do inimigo, mas Coubti havia desaparecido.
Certa vez, soube que haveria um torneio de batalhas entre os melhores e, na esperança de encontrar Coubti, inscreveu-se.  Sua estratégia funcionou: lá estava ele, seu inimigo, cara a cara.
A disputa foi cerrada. Os dois possuíam muita força. E muito tempo de batalha entre os dois transcorreu. A fúria de Link, porém, era avassaladora e, com a imagem do pai em sua mente, Link não media esforços contra o inimigo e Coubti, ferido gravemente, deu seu último suspiro. Link, apesar de ter cumprido o que prometera ao pai, não estava feliz – ele não queria que tudo isso tivesse chegado ao fim que chegou. Não entendia as razões que levaram Coubti a agir daquela maneira. Mas agora nada mais restava a fazer.
Link ferido e exausto caminhava lentamente para a saída quando avistou um pequeno menino que estava chorando e muito assustado. Aproximou-se dele e perguntou-lhe:
- Qual o motivo de suas lágrimas?
O menino, encolhendo-se mais, disse que chorava a morte do pai.
- E quem é o seu pai, garoto? – Perguntou-lhe Link.
- Coubti! Coubti era meu pai.... – Respondeu o garoto, já em prantos.
Link sentiu uma dor imensa no peito. Sabia muito bem a dor de perder um ente querido. Abraçou o menino e lhe pediu perdão. Não queria que ele sofresse e contou-lhe toda a verdade. O menino sabia das maldades do pai, mas mesmo assim o amava.

Link convidou o menino a ir embora com ele para sua casa. O menino, um pouco relutante, acabou aceitando, pois não tinha mais a ninguém. Link dedicou o resto de sua vida passando bons ensinamentos ao garoto, que agora o chamava por “PAI”.

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